EXECUTIVA DA HUAWEI VAI PODER DEIXAR CADEIA APÓS PAGAR FIANÇA NO CANADÁ

A diretora financeira da Huawei, Meng Wanzhou, teve aceito o pedido de liberdade condicional, mediante pagamento de fiança. A chinesa foi presa no último dia 1º, no Canadá, a pedido dos Estados Unidos, mas a notícia só foi revelada na quarta-feira passada (5).

A fiança estipulada pela Justiça canadense foi de US$ 7,5 milhões. A executiva também terá de entregar o passaporte. Ela foi presa quando seguia de Vancouver para o México.

Meng, de 46 anos, que também é filha do fundador da Huawei, Ren Zhengfei, enfrenta acusações de fraude para violar sanções ao Irã impostas pelos EUA.

Na última segunda (10), a chinesa pediu a liberdade condicional por questões de saúde, alegando sofrer de hipertensão. O governo americano queria sua extradição para os EUA.

EUA X HUAWEI

A chinesa Huawei é a maior fabricante de equipamentos de telecomunicações e a segunda maior fabricante de smartphones do mundo, depois de ter ultrapassado a Apple este ano.

As tensões entre os EUA e gigante de tecnologia estão nos maiores níveis desde 2016, e foram agravadas pela guerra comercial entre americanos e chineses.

Em agosto, o presidente Donald Trump, alegando preocupações com segurança nacional, assinou uma lei que proíbe agências do governo de usar produtos e serviços da Huawei e de sua concorrente chinesa ZTE.

Em junho, legisladores dos EUA fizeram apelo ao Google para que empresa deixasse de fazer negócios com a Huawei, também alegando preocupações com a segurança nacional.

Entre 2009 a 2014, a Huawei teria usado a empresa Skycom para realizar negócios no Irã, apesar das proibições dos EUA e da União Europeia.

O governo chinês disse que nem o Canadá nem os EUA forneceram à China evidências de que Meng violou qualquer lei nesses dois países, e reiterou a exigência de que ela fosse libertada.

PRISÃO DE CANADENSE NA CHINA

Nesta terça, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, confirmou a prisão de um ex-diplomata de seu país da China e disse levar a questão "muito a sério". Não há informação se a medida se trata de alguma retaliação pela prisão de Meng.

Apesar de Trudeau não identificar o preso, a emissora pública canadense "CBC" informou que se trata de Michael Korvig, um ex-diplomata que trabalha para o International Crisis Group (ICG).
Fonte : G1







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