Em Ação Civil de Improbidade Administrativa, no valor R$
100 mil, o juiz Douglas José da Silva atendeu à solicitação da promotoria
pública de Belo Jardim, nesta sexta-feira (13) e determinou a nulidade das
nomeações para o concurso público municipal, realizadas pelo prefeito Hélio dos
Terrenos. De acordo com as acusações do promotor, Hélio dos Terrenos atuou de
maneira ilegal para influenciar o pleito eleitoral, beneficiando seu candidato
à sucessão, Wilson Maciel (PTB).
Segundo as acusações da promotoria, o prefeito de Belo
Jardim “nomeou, no último dia 06 de novembro, aproximadamente 350 candidatos
aprovados em concurso público realizado no município, homologado em maio de
2020. Antes, a menos de um mês, havia nomeado, no dia 14 de outubro, 14
candidatos concursados. Frise-se que o número 14 é emblemático, já que
representa o número do Partido do representado Hélio e de seus candidatos à
sucessão (Wilsinho como prefeito e Uriel Campelo como vice)”.
Portanto, de acordo com a justiça, “há evidências, tanto
pela nomeação às vésperas do pleito de grande quantidade de aprovados, como
pela alusão ao número do candidato de abuso de poder, com nítido desvio de
finalidade nos atos de nomeação, em benefício” de Wilsinho e Uriel. “Ademais,
as nomeações são ilícitas, já que infringem a Lei de Responsabilidade Fiscal e
a LC”.
Conforme a imagem da abertura do processo, exposta acima, o
pedido foi realizado pela promotoria pública. Portanto, o candidato a prefeito
de Belo Jardim, Gilvandro Estrela (DEM), não teve absolutamente nenhum
envolvimento com a solicitação da suspensão das nomeações, mostrando claramente
que é mais uma Fake News da oposição envolvendo seu nome.
Gilvandro Estrela, na verdade, junto com o vereador Bruno
Galvão (PT) foram os vereadores mais atuantes no tocante às nomeações do
concurso público municipal, cobrando ao prefeito posicionamento para iniciar as
convocações dos aprovados.
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