O
único compromisso na agenda do candidato do PSL à Presidência da República,
Jair Bolsonaro, neste sábado (20), foi a gravação de programas do horário
eleitoral gratuito no rádio e na TV.
Ele saiu de casa por volta
das 10h. Depois de gravar, o presidenciável deu uma entrevista à imprensa em
que comentou sobre as propostas que tem para a educação.
“Você tem que restabelecer a
autoridade do professor em sala de aula. Você tem que ter um currículo voltado
para formar um bom profissional no futuro. 70% da garotada lá da nona série do
ensino fundamental não sabe fazer uma regra de três, não sabe interpretar um
texto e tem dificuldade para responder a perguntas básicas sobre ciências. Tem
que mudar isso daí. Não é fácil, não é”, afirmou.
Para implementar as
propostas, Jair Bolsonaro disse que o ministro da educação e todo o primeiro
escalão do governo vão ser escolhidos por critérios técnicos, sem a
interferência de partidos políticos.
“Tem que ser alguém que
entenda daquele assunto. Assim como na Defesa vai ter um oficial quatro
estrelas, no Itamaraty, alguém do Itamaraty, na Agricultura, alguém que venha
indicado pelo setor produtivo, com a educação, não é diferente. A gente está
escolhendo por critérios técnicos, né? Competência, autoridade, patriotismo e
iniciativa”, declarou.
Ainda comentado a indicação
de uma eventual equipe de governo, o candidato defendeu autonomia para o Banco
Central. “Banco central tem que ter autonomia política”, disse.
Sobre política externa,
Bolsonaro defendeu a presença do Brasil no Mercosul, mas disse que pretende
mudar o relacionamento do país com o bloco e que não irá atender a “interesses
ideológicos.
“Você não pode jogar para o
alto o Mercosul. [...] Nós vamos buscar maneiras de fazer comércio com toda a
América do Sul, repito, sem o viés ideológico”, afirmou.
O candidato do PSL também
falou sobre reforma política. Disse que, se eleito, vai propor mudanças,
incluindo o fim da reeleição.
“Pretendo fazer, vou
conversar com o Parlamento também, é ter uma excelente reforma política. Você
acabar com o instituto da reeleição. No caso, começa comigo se eu for eleito. E
diminuir um pouco em 15, 20% a quantidade de parlamentares”, destacou.
Fonte : G1
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