A
caminhada em alusão ao Dia Nacional dos Surdos, data que é vivenciada nesta
quarta-feira (26), percorreu diversas ruas de Garanhuns, e teve a participação
da comunidade surda do Agreste Meridional. A iniciativa lembrou o movimento
Setembro Azul, que reflete sobre o histórico de lutas e conquistas da população
surda. Em Garanhuns, a caminhada foi realizada por meio da parceria entre a
Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), por meio da
Central de Interpretação de Libras; com a Associação de Surdos do Agreste
Meridional de Pernambuco (Asampe), o Conselho Municipal da Pessoa com
Deficiência (Comud), e o Centro de Reabilitação em Educação Especial (CREE) de Garanhuns,
e as Secretarias de Turismo e Cultura; e Juventude, Esportes e Lazer.
A caminhada tem o intuito de
reafirmar a importância do ensino Língua Brasileira de Sinais (Libras), já que
o mês de setembro é especialmente voltado para a garantia da inclusão de
pessoas surdas na sociedade e a comunicação delas com as demais, por meio das
Libras. Estiveram presentes também, representantes das pastas de Educação,
Saúde e Mulher.
Após a concentração no Largo
do Colunata, os participantes seguiram pela avenida Santo Antônio, em sentido
ao bairro Heliópolis, até o Parque Euclides Dourado; no local foram promovidas
atividades de recreação, teatro, música. Durante a caminhada também foi
realizada a distribuição de material informativo relacionado ao Setembro Azul e
acerca do Benefício da Prestação Continuada (BPC Idoso e Pessoa com
Deficiência).
O coordenador da Central de
Libras, Wender Torres, ressaltou à importância da data para a população surda.
“Desde o ano de 1990 os surdos se reúnem todos os anos para lutar pela garantia
dos seus direitos. Essa caminhada acontece em todo o país, e o foco este ano é
a garantia por uma educação bilíngue, que seja pensada para os surdos,
ministrada em língua de sinais”, finalizou.
Sobre a data — O Brasil
comemora, em 26 de setembro, o Dia Nacional dos Surdos. A data foi criada pela
Lei nº 11.796/2008, e é importante para que a população possa refletir sobre a
inclusão das pessoas com deficiência auditiva na sociedade brasileira e se
questionar se elas estão tendo seus direitos respeitados.
Fonte : Agreste Violento
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