Mesmo
com a gasolina em alta, o etanol ainda não é uma boa opção para grande parte
dos brasileiros. Com base no último levantamento médio de preços da Agência
Nacional do Petróleo (ANP), o G1 conferiu que apenas em 5 estados é mais
vantajoso financeiramente abastecer com o combutível renovável: Goiás, Mato
Grosso, Minas Gerais, Paraná e São Paulo.
Entenda a alta da gasolina e
do diesel
Nos demais estados e no
Distrito Federal, ainda vale mais a pena ir de gasolina, mesmo com a média de
preço chegando a quase R$ 5.
O preço médio do etanol no
país caiu 8% desde março. No entanto, na comparação com maio do ano passado, o
valor ainda é 7,3% maior. No mesmo período de 1 ano, o litro médio da gasolina
nos postos subiu 18,3%.
Embora haja uma certa
discussão sobre o tema, levou-se em consideração que o etanol tem em média 70%
do poder calorífico da gasolina. Isto quer dizer que o motorista precisa de
mais etanol do que combustível para rodar a mesma distância.
A pesquisa ainda considerou
o preço médio registrado pela ANP entre 13 e 19 de maio. É claro que o valor do
combustível varia de posto para posto, então é melhor cada motorista fazer a
conta antes de decidir.
Para isto, você pode acessar
a calculadora de combustível do G1 ou então simplesmente multiplicar o preço da
gasolina por 0,7. O resultado é o preço máximo que o etanol vale a pena.
Por exemplo, se o litro da
gasolina custa R$ 3,50, multiplique este valor 0,7. O resultado é 2,45. Então,
o etanol seria vantajoso até R$ 2,44 o litro. Se for R$ 2,45, dá na mesma. Se
for mais do que isso, não compensaria.
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consumo do carro
Discussão sobre os 70%
Depois que o governo elevou
o nível do etanol anidro na composição da gasolina brasileira para 27%, houve
uma discussão sobre o real desempenho do álcool frente ao derivado de petróleo.
Um estudo com a gasolina
atual apontou média entre 70% e 75%, dependendo do veículo. Por isto, se o
valor foi muito próximo, é indicado que o motorista faça testes com os dois
combustíveis e registre o consumo médio nos trajetos mais frequentes.
Mesmo assim, os 70% seguem
como o índice de referência segundo a associação de fabricantes de veículos
(Anfavea).
Fonte : Agreste Violento
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