O cruzamento
das ruas Joaquim Palhares e João Paulo I, no limite entre os bairros Estácio e
Cidade Nova, na região central do Rio, se transformou em uma espécie de
santuário em homenagem à vereadora Marielle Franco e ao motorista dela Anderson
Gomes. Foi neste local, na noite da última quarta-feira (14), ambos foram
assassinados a tiros.
Mensagens escritas nos muros
e em cartazes pedem justiça e afirmam que ambos não serão esquecidos. Muitas
fotos da vereadora nas paredes e dezenas de buquês também foram colocados no
local.
Marielle e Anderson Gomes
foram mortos a tiros dentro de um carro na Rua Joaquim Palhares, por volta das
21h30. Uma outra passageira, assessora de Marielle, foi atingida por
estilhaços. A principal linha de investigação da Delegacia de Homicídios é
execução.
Nesta segunda (19), a
Polícia Civil informou que está analisando o uso de celulares nos momentos que
antecederam o crime. Sobre a investigação, os agentes descobriram que existem
26 antenas de celurares de cinco operadoras de telefonia na região onde a
vereadora e o motorista foram executados. As operadoras enviaram os dados para
a polícia.
Nesta terça (20), agentes da
Divisão de Homicídios ouve novos depoimentos, como o do deputado estadual
Marcelo Freixo (PSOL) e, mais uma vez, o da assessora que estava no carro com
Marielle na hora do crime. O objetivo, nesta fase, é ouvir pessoas mais ligadas
à parlamentar para tentar descobrir possíveis motivações para o crime.
Fonte : G1
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