Depois do reajuste de 18,8% no preço da gasolina anunciado pela Petrobras, brasileiros de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, enfrentaram filas na quinta-feira (10) para abastecer na Argentina. Do lado de lá da fronteira, o preço médio do litro de gasolina é de R$ 4,60.
Em Foz, alguns estabelecimentos já cobram o litro acima de R$ 7.
Gasolina
R$ 7,34 e falta de combustíveis no postos: os efeitos do reajuste da Petrobras
em Ponta Grossa
Responsáveis
por postos de combustíveis são levados para delegacia no PR por preços abusivos
após anúncio do reajuste
Veja, abaixo, mais detalhes sobre o reajuste.
Para abastecer na Argentina, desde dezembro motoristas estrangeiros têm algumas restrições para poder abastecer depois de alguns postos ficarem sem combustíveis diante da alta procura.
Agora, cada veículo estrangeiro tem o limite de 15 litros de gasolina por abastecimento. O serviço também tem restrição de horário.
Os motoristas de Foz do Iguaçu também cruzam a fronteira com destino ao Paraguai, onde o preço médio da gasolina é de R$ 5,18 o litro.
Reajuste
da Petrobras
Conforme nota divulgada pela companhia, a alta da gasolina nas refinarias será de 18,8% e, no caso do diesel, de 24,9%.
Com isso, a partir desta sexta, o preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro. Para o diesel, o preço médio passará de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro.
Para o GLP, o preço médio de venda do GLP da Petrobras, para as distribuidoras foi reajustado em 16,1%, e passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 por 13kg.
O aumento é ainda maior no começo dos consumidores finais, nas bombas dos postos, pois o preço depende também de impostos e das margens de lucro de distribuidores e revendedores.
Por meio de nota, o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná (Paranapetro) mencionou o impacto no bolso da população.
“Este
é um aumento que terá grande impacto para consumidores, o mercado e a economia
em geral. Desde o final de semana algumas distribuidoras já começaram a aumentar
os preços de venda para os postos, antes de qualquer anúncio oficial de
elevação na Petrobras, alegando uma maior entrada de combustíveis importados no
mercado", cita o documento.
G1
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