Pernambuco não vai exigir prescrição médica para vacinar crianças entre 5 e 11 anos contra a Covid-19, ao contrário do que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que vai recomendar. A informação foi divulgada em pronunciamento enviado ao g1, nesta sexta-feira (24), pelo governador Paulo Câmara (PSB).
No dia 16 de dezembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a aplicação da vacina da Pfizer contra Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos. A Anvisa é o órgão de estado responsável pela palavra final em relação à liberação de vacinas.
"A vacina é segura, foi aprovada pela Anvisa e
vai proteger nossos pequenos. É simplesmente inacreditável que, um ano depois,
o governo federal tente pela segunda vez desacreditar a vacinação. Para eles,
mais de 600 mil vidas perdidas ainda não foi suficiente", afirmou Paulo
Câmara.
Segundo o governador, a expectativa é de que as doses para a nova faixa etária cheguem em janeiro de 2022.
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O ministro da Saúde quer que essa faixa etária seja imunizada mediante prescrição médica e termo de consentimento. A medida é criticada por técnicos. Além de não adotar medidas para iniciar a aplicação da vacina em crianças, o governo federal anunciou a realização de uma consulta pública para ouvir a sociedade a respeito da imunização desse público.
Nesta sexta-feira (24), o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Eduardo de Oliveira Lula, divulgou uma carta em que afirma que os estados não vão exigir pedido médico.
"Assim que a Pfizer entregar as vacinas
indicadas para uso pediátrico, o que está previsto para o mês que vem,
Pernambuco vai iniciar a imunização de crianças entre 5 e 11 anos. Não será
necessária a apresentação de prescrição médica", afirmou Paulo Câmara.
Do G1 Caruaru
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