'EXIGÊNCIA DESSE PASSAPORTE VACINAL VIOLA O DIREITO DE IR E VIR, COMO A PRÓPRIA CIÊNCIA DESACONSELHA', DIZ DEPUTADO ESTADUAL DE PE


Na Rádio CBN Caruaru, o deputado estadual Alberto Feitosa concedeu uma entrevista, nesta sexta-feira (3), para falar sobre a obrigatoriedade do passaporte vacinal em lugares públicos.

Alberto argumentou que o uso deste passaporte o preocupa, porque pode piorar a situação da pandemia. "Tenho acompanhado isso com muita preocupação, porque atuamos o tempo todo para as pessoas ficarem em casa, se estender atividade de trabalho, colocar a polícia na rua para retirar as pessoas da praia. 

Também mandamos militares da reserva, recolhendo material de trabalhadores ambulantes que precisavam trabalhar durante o dia para levar o sustento para os seus familiares, o argumento era sempre os mandatos. A Organização Mundial da Saúde já se manifestou dizendo que é contra esse passaporte vacinal, o Conselho Federal de Medicina, também é contra, acho que é uma violação clara com o Artigo 5 da Constituição, do direito de ir e vir, tem como isso um exagero, uma falsa impressão dos resultados da vacina, não que eu seja contra a vacina, há necessidade de aprofundar os efeitos da vacina, como os próprios resultados que a vacina dá, como as bulas dizem. 

Acho que a exigência desse passaporte vacinal, diante de uma coisa que conhecemos muito pouco, acho que viola o direito de ir e vir, como a própria ciência desaconselha, que acha que em determinados bares e restaurantes devem ser proibidos, as pessoas para chegarem nesses locais, passam por ônibus lotado", disse o deputado.

Sobre a falta de controle dos lugares que aglomeram e não pedem o cartão, como o ônibus, o deputado acredita que isso é um problema. "Há uma grande hipocrisia, o estado tenta dar uma satisfação, cobrando por coisas que ele mesmo exige, em outros momentos da vida da sociedade. Você chega nas comunidades com seu carro e lá vai estar todo mundo aglomerado, nos bares, nas calçadas, nos parques, essa é uma realidade. 

Lá em Santa Cruz do Capibaribe achei que teria várias pessoas com Covid mais na frente, porque as festas dali juntam muitas pessoas sem máscara, se aglomerando. Tem o resultado da vacina, tem a diminuição da força da Covid, vemos todos os dias os números diminuindo, mas não diminui por conta da cobrança do passaporte vacinal, diminui por conta da vacina, que as pessoas se imunizaram, a doença está perdendo força e fica gerando agora uma perspectiva que pode não acontecer", fala Alberto.

Do G1 Caruaru

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