Procurado há 13 dias por uma força tarefa conjunta entre
diversas polícias, o serial killer Lázaro Barbosa de Sousa, de 32 anos, já
possui uma advogada e um pedido de proteção especial à integridade física e
mental dele, em caso de prisão. Os pedidos, feitos pela Defensoria Pública do
DF, ainda solicitam a proteção do criminoso de “qualquer forma de
sensacionalismo e exposição vexatória”.
O documento, encaminhado à Vara de Execuções Penais do DF
nesta segunda-feira (21), defende que “considerando a enorme repercussão
nacional conferida ao caso, visando salvaguardar a vida e a saúde de Lázaro, a
defesa técnica solicita ao ilustre juízo que, desde logo, seja garantida a
proteção da integridade física e psíquica do apenado” e que, em caso de prisão,
o serial killer fique “em instalações seguras, se possível, sem ter que dividir
cela com outros internos do estabelecimento prisional”. O pedido será analisado
pela juíza Leila Cury.
A Defensoria Pública destaca ainda “que a tortura, bem como
a violência física ou psicológica direcionada a qualquer ser humano são
consideradas práticas ilícitas vedadas pelo ordenamento jurídico pátrio e pelos
tratados internacionais [com] que o Brasil se comprometeu perante os sistemas
global e interamericano”.
Sobre o pedido contra “sensacionalismo e exposição
vexatória”, a defesa alega que o criminoso precisa ser protegido “em face de
ataques midiáticos e dos pedidos de ‘entrevistas exclusivas’ ou outro tipo de
promoção que o exponha ainda mais quando houver a recaptura, pois estamos
vivenciando um sensacionalismo exacerbado nas buscas pelo apenado, com inúmeras
comparações do caso com os filmes de ação e com a proliferação de ‘memes’ nas
redes sociais, criados pelos usuários que acompanham atuação dos agentes
públicos”.
Lázaro é procurado há 13 dias por ser acusado de promover
uma chacina em Ceilândia. Mais de 200 policiais e 20 agentes da força nacional
estão trabalhando nas buscas pelo assassino.
Do Agreste em Alerta
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