O ato foi encarado pela população como cunho eleitoreiro e
com intuito de favorecer seu apadrinhado político, Wilsinho Maciel, no pleito
Enquanto os servidores municipais, efetivos e contratados,
estão com os salários atrasados há três meses, Hélio dos Terrenos (PTB),
prefeito de Belo Jardim, resolve anunciar a efetivação da lista de espera do
concurso público em plena véspera de eleição. O ato foi encarado pela população
como cunho eleitoreiro e com intuito de favorecer seu apadrinhado político,
Wilsinho Maciel, no pleito. O anúncio foi feito por meio das redes sociais, no
domingo (08).
Tal feito, foi confirmado pelo irmão do prefeito, Neo
Santos, que escreveu em seu Facebook que “dessa forma os funcionários ficaram
livres para votar e escolher o melhor candidato, fato esse que equilibra o
pleito e tira esse trunfo que estava sendo usado pelos pretensos candidatos que
agora ficaram de saia justa e não vão mais poder prometer emprego em troca de
votos”.
Ou seja, em nenhum momento foi pensado no povo de Belo
Jardim, a atitude Hélio foi uma estratégia política de claro favorecimento. O
que Neo Santos parecia não saber é que os servidores sempre foram livres para
votarem em quem quiser. A pergunta que paira no ar é como Hélio pretende honrar
a folha salarial, tendo em vista que os salários dos servidores constantemente
ficam atrasados?
Sem ter feito absolutamente nada anteriormente, no sentido
de resolver este problema, Hélio dos Terrenos comenta no vídeo que muitas
pessoas prometem votos a candidatos em troca de emprego, pois a cidade não
oferece muitas oportunidades, esquecendo que ele é o prefeito e que deveria
buscar incentivo e investimento ao emprego e a renda.
Ele também comenta que “se vocês votarem no melhor
candidato, na melhor pessoa, para fazer uma boa gestão e que quer o melhor para
cidade de Belo Jardim, Deus vai abençoar e não vai deixar faltar o pão de cada
dia na mesa de vocês”. Mais uma vez esquecendo sobre ele deixar servidores com
salários atrasados.
Hélio diz que ele ficará marcado na história de Belo Jardim
pelo ato de contratar mais de 700 pessoas, porém, ele já ficou marcado na
história da cidade como o prefeito mais rejeitado, com 84,9% de rejeição, e o
título de pior prefeito da história.
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