A
Polícia Federal em Salgueiro/PE, tendo em vista o cumprimento de um Mandado de
Busca e Apreensão na manhã do dia 17/12/2019, expedido pelo juízo da 20ª Vara
Federal de Salgueiro/PE na propriedade conhecida como Sítio Mulungu, procedeu a
prisão em flagrante de um político da região em virtude de ter ficado
constatado que na sua propriedade estava ocorrendo a retirada de água da
barragem do canal do São Francisco através de bombas elétricas e que tal
terreno também estava avançando dentro da propriedade da União (APP do
Reservatório Mangueira e Área de Reserva Legal VPR Baixo dos Grandes).
Terminado os trabalhos
ostensivos e tendo sido constatada as irregularidades todo o material de
bombeamento de água foi apreendido e o político que estava no local foi preso
em flagrante e conduzido para a Sede da Delegacia de Polícia Federal em
Salgueiro/PE onde foi autuado pelos crimes previsto no artigo 20 da lei
4.947/66 ( Pena: 6 meses a 3 anos de detenção) e artigo 155 do Código Penal
Brasileiro (pena: 1 a 4 anos de reclusão) por invadir terras da união com
intenção de ocupa-las e furto de água.
As investigações tiveram
início através de uma notícia crime encaminhada para o Ministério Público
Federal o qual solicitou 01 (um) Mandado de Busca e Apreensão no local. O MBA
foi encaminhado à Polícia Federal que, após realizar os levantamentos
operacionais necessários, deu cumprimento ao mesmo, nesse momento ficou
constatado de que estavam acontecendo na propriedade do político as
irregularidades que ensejou a sua prisão tais como: invasão de terras da união
e furto da água da transposição do Rio São Francisco. Após a autuação, o preso
será encaminhado no dia 18/12/2019 para realizar Exame de Corpo de Delito no
IML - Instituto de Medicina Legal e em seguida irá ser levado para a audiência
de custódia onde será decidido pela confirmação da Prisão Preventiva ou se será
liberado para responder o processo em liberdade.
Em seu interrogatório o
político informou que não tinha conhecimento de que era proibido usar e retirar
a água da barragem Mangueira e que
devido a esse desconhecimento retirava a água e usava para irrigar as
plantações de maracujá, manga e limão e que tem consciência que não havia
invadido as terras da união e que se recorda que houve um processo de
desapropriação da terra antes do início das obras da transposição do Rio São Francisco.
Fonte : Agreste em Alerta
0 Comentários