Porto
Rico está em alerta para o furacão Dorian, que deve chegar à ilha nesta
quarta-feira (28). O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aprovou um
pedido de declaração de emergência federal, que autoriza a coordenação nacional
de esforços de socorro e assistência.
O Centro Nacional de
Furacões passou a considerar Dorian como um furacão – e não mais apenas uma
tempestade tropical – na tarde desta quarta-feira.
Com o furacão Dorian, a
Porto Rico – um território dos Estados Unidos não incorporado – pode receber
mais de 15cm de chuva e sofrer inundações, especialmente nas montanhas
centrais, diz o "New York Times".
É o primeiro teste para a
ilha desde o furacão Maria, em 2017, que devastou o lugar e deixou mais de 4,6
mil mortos. Duas semanas antes, Porto Rico também tinha sido atingido por outro
furacão, o Irma.
"Estamos mais bem
preparados do que quando o furacão Maria atacou nossa ilha", declarou a
governadora de Porto Rico, Wanda Vázquez, durante uma entrevista coletiva.
A governadora também afirmou
que as preparações para a tempestade estavam mais de 90% concluídas: escolas
foram fechadas mais cedo nesta quarta (28), servidores públicos foram
dispensados e abrigos de emergência foram preparados para dezenas de milhares
de pessoas.
Vázquez também ordenou um
congelamento de preços, para evitar o aumento exagerado no preço de
combustível.
PREPARAÇÕES NO CARIBE
Quando ainda era tempestade,
Dorian passou pelas ilhas de Martinica, Santa Lúcia e São Vicente e Granadinas.
Em Barbados, aonde chegou na terça (27), a tempestade derrubou a energia
elétrica em muitas cidades do norte da ilha, mas as autoridades afirmaram que o
transporte público e o comércio voltariam a funcionar até o final desta
quarta-feira (28).
Depois de passar por Porto
Rico, Dorian deve seguir para a ilha de Hispaniola, que é dividida entre a
República Dominicana e o Haiti, segundo o Centro Nacional de Furacões americano
em Miami.
A República Dominicana
também incrementou os preparativos para a tempestade já na terça-feira (27). Juan
Manuel Mendez, diretor do centro de operações de emergência, disse que as
autoridades identificaram três mil edifícios que podem ser convertidos em
abrigos, com capacidade para até 800 mil pessoas.
Fonte : G1
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