A
Polícia Civil confirmou na noite desta terça-feira (23) que o casal de
tatuadores foi assassinado por um cliente em Macaé, no interior do Rio, para
que ele não pagasse pelo serviço.
De acordo com a Polícia
Civil, o homem de 44 anos alegou ser cadeirante e pediu para que Luiza Barbosa
Pereira, de 20 anos, e Renan da Silva Pereira Abade, de 19, fossem até casa
dele para fazer as tatuagens, que custam cerca de R$ 5 mil.
Em depoimento, o falso
cadeirante confessou para a polícia que pegou um carro por aplicativo com as
vítimas, logo após o serviço. Ele alegou que iria buscar o dinheiro para o
pagamento na casa de um amigo. No caminho, executou os dois jovens e baleou o
motorista.
O homem foi preso nesta
segunda-feira (22) e transferido nesta terça para um presídio em Campos dos
Goytacazes, também no Norte Fluminense.
Procurado pelo G1, um
parente das vítimas informou que o suspeito havia planejado o crime, segundo
informações passadas pela polícia para a família.
"Ele atirou para não
pagar a tatuagem, ele já parecia ter tudo esquematizado. Fazer a tatuagem e
matar para não pagar ", revelou.
Segundo o delegado
responsável pela investigação, Filip Poyes, outros tatuadores ouvidos também
relataram ter recebido o mesmo pedido do suspeito para fazer tatuagens, mas
eles se negavam a ir até a casa dele.
Segundo a família das
vítimas, o casal havia se mudado para Macaé há 11 dias. Os dois eram de
Tamoios, no segundo distrito de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio.
Os parentes informaram que
só souberam do crime quando o motorista baleado teve uma melhora no hospital e
contou os detalhes do crime para a polícia.
Um amigo do casal informou
para o G1 que Renan era um dos melhores tatuadores da região.
" Ele era mega, ultra
talentoso. Fazia realismo preto e cinza", contou.
O casal foi enterrado na
tarde desta terça em um cemitério de Cabo Frio.
A Prefeitura informou que,
por motivo de segurança, não vai passar o estado de saúde do motorista
internado no Hospital Público de Macaé (HPM).
Fonte : G1
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