O Ministério
Público de Pernambuco (MPPE), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate
ao Crime Organizado (GAECO), criou um novo mecanismo para receber denúncias
acerca de crime organizado. Agora, a população poderá denunciar casos por meio
da troca de mensagens no aplicativo WhatsApp e também realizar ligações para o
número: (81) 99284-0063.
A identidade do denunciante será preservada. Pelo
WhatsApp também são aceitos textos, fotos, áudios e vídeos que possam comprovar
as informações repassadas.
“Estamos determinados a
reforçar e incrementar a nossa contribuição para a defesa do cidadão e da vida,
valores maiores de uma política de segurança pública, além da natural
manutenção de um combate firme à corrupção em todos os municípios
pernambucanos. Com esse número, estamos disponibilizando um canal mais rápido
de comunicação com a sociedade, que ganha uma maneira mais prática para
encaminhar eventuais denúncias”, destaca o procurador-geral de Justiça do MPPE,
Francisco Dirceu Barros.
Para o promotor de Justiça e
coordenador do GAECO, Frederico Magalhães, a colaboração do cidadão é
fundamental para o desenvolvimento dos trabalhos de investigação.
“Temos obtido muito sucesso
em investigações iniciadas a partir de denúncias”, observa o procurador,
lembrando que a riqueza de informações encaminhadas pela população é muito
importante.
“Quanto mais detalhes nos
forem passados, mais chances temos de fazer o combate eficaz contra o crime
organizado”, enfatiza.
Com o novo canal, os
promotores de Justiça do GAECO recebem informações da população e elas são
triadas e podem ser investigadas, caso haja indícios de crimes cometidos.
“Com esse serviço vamos
aproximar e fazer uma ponte entre o MPPE e o cidadão. Esperamos que as
denúncias possam facilitar as investigações como um todo. Agora elas precisam
ser fundamentadas e não podem ser usadas como instrumentos de vingança pessoal,
perseguição política ou coisa do gênero. No GAECO temos pessoas especializadas
em identificar quem quer denunciar algo sério ou apenas incriminar desafeto ou
adversário”, asseverou Magalhães.
“Dessa forma, além da
possibilidade de municiar o órgão ministerial com documentos e informações, os
cidadãos poderão participar ativamente da luta contra a corrupção, exercendo o
controle social”, concluiu.
Fonte: Blog Agreste Notícia
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