O
presidente Jair Bolsonaro afirmou na tarde deste sábado (26) que o Brasil
aceitou ajuda oferecida pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu,
para buscar desaparecidos na tragédia causada pelo rompimento da barragem da
mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo
Horizonte.
Bolsonaro e Netanyahu se
falaram por telefone neste sábado, horas depois de Bolsonaro ter sobrevoado a
região atingida pela tragédia. Acompanhado de ministros, o presidente comandou
uma reunião em Belo Horizonte, com as presenças do governador do estado, Romeu
Zema, e da procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
Em nota divulgada à imprensa,
Bolsonaro afirmou que verificou a extensão causada pelo rompimento da barragem
e demonstrou "tristeza, principalmente pela perda lamentável de vidas
humanas".
"Foi oferecido e
aceitamos, por parte do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ajuda
na busca de desaparecidos", afirmou o presidente.
A nota do Planalto não
especifica como será a ajuda de Israel. Procurada pelo G1, a Presidência
informou que ainda não tem detalhes sobre o assunto. Mais cedo, durante reunião
em Minas Gerais, Bolsonaro falou que o auxílio israelense será dado por meio de
tecnologia para buscar desaparecidos.
Segundo a repórter Gioconda
Brasil, da TV Globo, que conversou com o embaixador de Israel, o governo
israelense enviará uma aeronave ao Brasil com equipe médica, especialistas,
engenheiros e equipamentos que serão utilizados na busca por desaparecidos.
O embaixador relatou que o
país enviará sonares e detectores de vozes e ecos, utilizados na localização de
pessoas em situações como a verificada em Brumadinho.
RECURSOS DO GOVERNO
No texto, divulgado pelo
Palácio do Planalto, o presidente diz que adotará todas as medidas necessárias
para que tragédias como a de Brumadinho "não se repitam e não fiquem
impunes".
"Determinei que o governo
federal proporcione total suporte à população vitimada por esse desastre.
Disponibilizaremos recursos humanos, financeiros e tecnológicos para apoiar o
estado de Minas Gerais", disse o presidente.
Ao chegar em Brasília, o
presidente falou rapidamente à imprensa que o número de mortos poderia
“aumentar muito” na região.
“Daqui para frente o trabalho
é basicamente busca de desaparecidos, infelizmente, pode aumentar muito o
número de mortos”, disse.
Fonte : G1
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