O
dólar opera em queda nesta terça-feira (2), abaixo de R$ 4, com os investidores
ajustando suas posições após divulgação da pesquisa Ibope na noite do dia
anterior.
Pesquisa Ibope: Bolsonaro,
31%; Haddad, 21%; Ciro, 11%; Alckmin, 8%; Marina, 4%
Às 11h, a moeda
norte-americana caía 1,33%, vendida a R$ 3,9638. Já o dólar turismo era
negociado a R$ 4,14, sem considerar a cobrança de IOF (tributo). Veja mais
cotações.
Na mínima do dia até o
momento, o dólar alcançou R$ 3,9478, e na máxima, R$ 3,9974. No dia anterior, a
moeda norte-americana caiu 0,51%, vendida a R$ 4,0174.
As atenções agora se voltam
para o números do Datafolha que saem nesta terça-feira e incluem entrevistas
realizadas no mesmo dia, destaca a agência Reuters.
Bovespa opera em alta de
mais de 2%
CENÁRIO EXTERNO
No exterior, o dólar subia
ante a cesta de moedas com a Itália puxando a aversão ao risco. O euro foi à
mínima de seis semanas mais cedo após uma autoridade do partido governista Liga
da Itália dizer que a maioria dos problemas do país seria resolvida se trocasse
o euro por uma moeda nacional, provocando vendas generalizadas no mercado.
O dólar também avançava ante
as divisas de países emergentes, que eram presssionadas pela alta nos preços do
petróleo para mais de US$ 85 o barril.
VARIAÇÃO DO DÓLAR EM 2018
O Banco Central realiza
nesta sessão leilão de até 7,7 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à
venda futura de dólares para rolagem do vencimento de novembro, no total de US$
8,027 bilhões. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês,
terá feito a rolagem integral.
NOVO PATAMAR E PERSPECTIVAS
A projeção do mercado
financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2018 caiu de R$ 3,90 para R$ 3,89
por dólar, segundo o boletim Focus do Banco Central divulgado na segunda. Para
o fechamento de 2019, avançou de R$ 3,80 para R$ 3,83 por dólar.
Desde agosto, o dólar tem se
mantido acima de R$ 4, em meio a incertezas sobre o cenário eleitoral e também
ao cenário externo mais turbulento, o que faz aumentar a procura por proteção
em dólar.
Investidores passaram a
comprar dólares em resposta a pesquisas que mostram intenção de voto mais baixa
para candidatos considerados mais pró-mercado. O mercado prefere candidatos com
viés mais reformista e entende que aqueles com viés mais à esquerda não se
enquadram nesse perfil.
Na prática, as flutuações
atuais ocorrem principalmente conforme cresce a procura pelo dólar: se os
investidores veem um futuro mais incerto ou arriscado, buscam comprar dólares
como um investimento considerado seguro. E quanto mais interessados no dólar,
mais caro ele fica.
Outro fator que pressiona o
câmbio é a elevação das taxas básicas de juros nas economias avançadas como
Estados Unidos e União Europeia, o que incentiva a retirada de dólares dos
países emergentes. O mercado tem monitorado ainda a guerra comercial entre
Estados Unidos e seus parceiros comerciais e a crise em países como Argentina e
Turquia.
Outro fator que pressiona o
câmbio é a elevação das taxas básicas de juros nas economias avançadas como
Estados Unidos e União Europeia, o que incentiva a retirada de dólares dos
países emergentes. O mercado tem monitorado ainda a guerra comercial entre
Estados Unidos e seus parceiros comerciais e a crise em países como Argentina e
Turquia.
Fonte : G1
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