A
candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, afirmou nesta
terça-feira (18) que, se for eleita, dará "prioridade" à reforma da
Previdência Social e criará um sistema de capitalização.
No modelo atualmente em
vigor, o trabalhador que tem a carteira assinada contribui para o Regime Geral
de Previdência Social (RGPS) e se aposenta conforme o tempo de contribuição
(entenda aqui como funciona).
Segundo Marina, a proposta
dela é "combater privilégios" e discutir uma idade mínima para a
aposentadoria.
Sobre o modelo de
capitalização, ela não deu detalhes sobre como será, mas disse que servirá para
combater o déficit nas contas da Previdência, previsto em R$ 218 bilhões no ano
que vem.
"[A reforma da
Previdência] é uma prioridade. Trabalhamos com diretrizes: vamos combater
privilégios e discutir idade mínima. Mas, indepentemente disso, as mulheres se
aposentarão primeiro porque têm dupla jornada. Mais de 86% dos trabalhos
domésticos são feitos por mulheres e a nossa proposta é transitar para um
regime de capitalização para enfrentar o déficit", declarou a candidata.
Na entrevista que concedeu
ao Jornal Nacional em 30 de agosto, Marina já havia dito que é preciso
"encarar o problema da idade mínima", acrescentando que, se eleita,
manterá a diferença de idade para homens e mulheres poderem se aposentar.
AGENDA EM SÃO PAULO
Marina Silva cumpriu agenda
de campanha nesta terça em São Paulo, onde visitou a Casa Ângela – Centro de
Parto Humanizado.
A entidade tem convênio com
a Prefeitura de São Paulo e atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Oferece
assistência a gestantes da última fase do pré-natal ao aleitamento materno e
promove o chamado parto humanizado.
Durante a visita, a
candidata anunciou o plano Vida Digna, com propostas para a saúde e a educação.
Segundo Marina, o programa
prevê as seguintes propostas:
Saúde de qualidade com
eficiência, rapidez e tratamento respeitoso;
Educação de qualidade com
foco na primeira infância, aumentando a cobertura das creches para criancas de
0 a 4 anos de idade, saindo de 30% para 50% até 2022;
Apoio às mulheres para que
elas possam ser bem cuidadas com saúde e sejam protegidas no combate à
violencia e ao preconceito, com acesso aos meios para se tornar economicamente
independentes.
Fonte : G1
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