Não
foi uma atuação de encher os olhos. Mas foi um resultado bastante vantajoso. O
Cruzeiro deixou a Vila Belmiro com uma vitória por 1 a 0 sobre o Santos, no
jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil. A
volta será dia 15 de agosto, no Mineirão. Para Mano Menezes, era o momento de
entender a competição em disputa. No mata-mata, o placar final precisa ser mais
valorizado que o desempenho da equipe, mesmo sabendo que melhoras precisam ocorrer.
- O resultado é mais
importante do que tudo nesse tipo de competição. O pessoal cobra boas atuações,
mas, quando perde, a cobrança vem pelo resultado. Então quando ganha, pela
coerência, vamos valorizar o resultado. A gente sabe que pode fazer melhor, mas
tem de ter humildade de entender a competição, você tinha de errar pouco aqui,
porque se se errasse muito daria uma chance para o adversário abrir uma
vantagem.
O Cruzeiro criou pouco
contra o Santos. O gol da vitória saiu na etapa final, com Raniel. O
adversário, que estreou o técnico Cuca, tentou pressionar, mas parou na
marcação celeste. Mano Menezes, inclusive, fez uma alteração tática no time.
Sacou o lateral-direito Edilson para improvisar o volante Romero, reforçando o
poder de marcação no setor.
"O Cruzeiro está disputando a
possibilidade, neste momento, de estar pela terceira vez seguida em uma
semifinal de Copa do Brasil. Tenho certeza que não é fácil. Tem gente que não
chegou quase nunca".
- Nossa equipe entendeu que
tinha de jogar com mais comprometimento, mais entrega para levar uma vantagem
para fazer os últimos 90 minutos. Fazia muito tempo que a gente não jogava sem
sofrer gol, a equipe suportou a pressão do Santos, se posicionou melhor
defensivamente. Eu fiz uma escolha para cuidar um pouco mais do lado esquerdo
deles, com Romero ao invés de Edilson. Exatamente para termos uma força de
marcação maior nesse lado. As coisas funcionaram bem e fomos premiados com gol
de Raniel, uma pequena vantagem, mas significativa para o segundo jogo.
Quando a marcação não parou
o Santos, o Cruzeiro, mais uma vez, contou com o goleiro Fábio. O camisa 1 fez
grande intervenção em um chute de Gabriel, de frente para o gol.
- Já dirigi grandes
goleiros, o Fábio é um deles. Sempre que a gente precisa, ele está lá para
fazer uma defesa como fez hoje, em um momento importante do jogo. Esse é o
trabalho do treinador de goleiro, o Robertinho, é o trabalho de todos os outros
goleiros que empurram o Fábio para não deixar cair. Quando o nível pé alto, a
gente pode esperar isso.
Fonte : ge
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