O ator
e diretor Henrique Martins, que atuou em novelas como "O sheik de
Agadir" (1966), "O meu pé de laranja lima" (1970) e
"Carrossel" (2012), morreu neste domingo (26) aos 84 anos, informou a
assessoria de imprensa do SBT.
Ele estava internado havia
três semanas no Hospital Samaritano, em São Paulo, depois de sofrer uma queda.
A causa da morte foi falência múltipla de órgãos.
O velório está marcado para
as 9h desta segunda-feira (27), no Cemitério Israelita do Butantã. O enterro
está marcado para as 11h no mesmo local.
FOTOS : relembre a carreira
REPERCUSSÃO : artistas
lamentam
O último trabalho de Martins
como ator foi em 2012, no remake de "Carrossel", do SBT. Como
diretor, esteve à frente de "Revelação", exibida pela mesma emissora
em 2008, na qual também atuou.
Nascido em Berlim, na
Alemanha, com o nome de Heinz Schlesinger, ele tinha três anos de idade quando
se mudou com a família para o Brasil.
Ao longo da carreira de mais
de seis décadas, Martins passou ainda por Tupi, Globo, Excelsior, Band, Record
e Manchete.
Ele era viúvo e deixa três
filhos.
Na TV Globo, Henrique
Margins estrelou e foi codiretor de "O sheik de Agadir", exibida
entre julho de 1966 e fevereiro de 1967.
Também atuou e foi
diretor-geral de "A sombra de Rebeca" (1967) e de "Anastácia, a
mulher sem destino" (1967), de Emiliano Queiroz e Janete Clair.
Esta última ficou marcada,
em grande parte, por uma decisão drástica tomada por Janete. Chamada para mudar
o rumo da história, ela inseriu um terremoto na trama e assim eliminou mais de
100 personagens. Foi promovido ainda um salto no tempo.
Outro trabalho marcante de
Martins foi "O meu pé de laranja lima", exibida entre novembro de
1970 e agosto de 1971 na TV Tupi. Assinada por por Ivani Ribeiro, a novela
adaptava o romance de mesmo título escrito por José Mauro de Vasconcelos.
Esteve ainda em "O
direito de nascer" (1978), da Tupi, e "Pão-pão, beijo-beijo"
(1983) e "Transas e caretas" (1984), ambas da Globo.
A partir da década de 1990,
Henrique Martins passou a atuar menos e se dedicou principalmente à direção de
novelas do SBT.
Na emissora, dirigiu
"Éramos seis" (1994), "As pupilas do senhor reitor" (1994),
"Razão de viver" (1996), "Os ossos do barão" (1997),
"Fascinação" (1998) "Vidas cruzadas" (2000), "Amor e
ódio" (2001), "Os ricos também choram" (2005), "Maria
esperança" (2007) e "Amigas e rivais" (2007), dentre outras.
Fonte : G1
0 Comentários