PRF MUDA NOMENCLATURA, FALA EM 616 'PONTOS DE CONCENTRAÇÃO' DE CAMINHONEIROS À MARGEM DE RODOVIAS E EM SÓ 3 'INTERDIÇÕES TOTAIS'

A Polícia Rodoviária Federal informou na tarde desta terça-feira (29) haver 616 "pontos de concentração de caminhoneiros" às margens das rodovias federais e apenas três pontos onde existe "interdição total": no Distrito Federal, no Ceará e em Minas Gerais.

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Na prática, a PRF mudou a nomenclatura: até segunda-feira (28), havia 594 "pontos em situação de bloqueio", a maioria deles parcial e sem prejuízo aos demais veículos. Agora, em nota, falou nos "pontos de concentração de caminhoneiros". Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Segurança Pública, a nova classificação se deu para "deixar mais preciso" o formato de divulgação dos dados.

"NÃO EXISTEM BLOQUEIOS NESSES PONTOS, APENAS A CONCENTRAÇÃO DE MANIFESTANTES EM ÁREAS ÀS MARGENS DAS RODOVIAS E SEM PREJUÍZO À LIVRE CIRCULAÇÃO", INFORMOU A PRF, EM NOTA.

Em entrevista na sede do Ministério da Defesa, Célio Constantino, corregedor-geral da PRF, não deu detalhes sobre a mudança de classificação. Ele disse ainda que os três bloqueios totais nas rodovias não envolvem caminhoneiros diretamente, mas sim moradores locais.

“NÓS NÃO TEMOS BLOQUEIOS PARCIAIS MAIS. O QUE ACONTECE: AS VIAS ESTÃO COM CIRCULAÇÃO. O QUE NÓS PERCEBEMOS, QUANDO SE OBSERVA POR AÍ QUE NÃO TEM CAMINHÃO CIRCULANDO, É PELO RECEIO DE ESSE PESSOAL CIRCULAR”, DISSE CONSTANTINO.

MODIFICAÇÃO DO CRITÉRIO

A modificação do critério de divulgação se dá em meio à continuidade da greve dos caminhoneiros, dois dias depois de o presidente Michel Temer ter feito nova proposta para acabar com o movimento.

A greve entrou nesta terça no 9º dia. Há atos em ao menos 23 estados e no Distrito Federal.

Ainda segundo a PRF, houve 751 desinterdições desde a segunda-feira da semana passada, quando o ato começou. E 176 autuações foram encaminhadas à Advocacia-Geral da União (AGU) baseada em decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que determina o desbloqueio de rodovias com ajuda das forças de segurança.
Fonte : G1 

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