Ação
conjunta da Polícia Federal de Pernambuco e Alagoas dentro da chamada “OPERAÇÃO
PROCURADOS” (a operação é contínua e começou a ser colocada em prática desde o
ano de 2010 com essa designação e tem por objetivo dar cumprimento à Mandados
de Prisão Temporária e Preventiva expedidos pela Justiça Federal e que são de
competência da Polícia Federal realizar a sua execução) conseguiu prender no
final da tarde de ontem, 23/04/2018, Antônio Lins de Souza Filho, vulgo
“Toninho Lins” – ex-prefeito do município de Rio Largo/AL quando estava saindo
de um apartamento localizado no bairro da Torre-Recife/PE.
Antônio Lins teve a prisão
decretada no dia 26/02/2018 e foi condenado a 16 anos e 2 meses de prisão por
apropriação de bens públicos, falsificação de documentos, fraude em licitações,
entre outros crimes. O ex-prefeito estava foragido desde março, após ter sua
prisão decretada pelo Tribunal de Justiça de Alagoas.
O ex-gestor de Rio Largo/AL
aguardava em liberdade o julgamento de um Agravo em Recurso Especial no
Superior Tribunal de Justiça (STJ). A Procuradoria Geral da Justiça de Alagoas
(PGJ) requereu o início da execução provisória da pena imposta ao réu. O
ex-prefeito, por sua vez, argumentou que o efeito da decisão só poderia ocorrer
apenas depois do trânsito em julgado.
Ao avaliar o caso, o juiz
Maurílio Ferraz deferiu o pedido feito pela Procuradoria, para que fosse dado
início à execução provisória da pena. Após a sentença do Tribunal de Justiça, ,
a polícia tentou localizar o ex-prefeito para executar o mandado de prisão, mas
ele não foi encontrado e passou a ser considerado foragido, até sua prisão
nesta segunda-feira em Pernambuco.
Terminado os trabalhos
ostensivos de identificação o preso foi conduzido até a sede da Polícia Federal
no Cais do Apolo no Bairro do Recife Antigo, onde tomou ciência do Mandado de Prisão
expedido em seu desfavor, e a previsão é que nesta terça-feira (24/04) ele será
escoltado por policiais federais até Alagoas e entregue ao Sistema Carcerário
onde ficará à disposição do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas.
Fonte : Agreste Violento
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