A
Polícia Federal em Pernambuco autuou em flagrante, ontem, dia 22/04/2018 por
volta das 18h, uma graduada em Administração de Empresas, solteira, natural de
Triunfo/PE, 27 anos e residente em Ouro Preto-Olinda/PE. A prisão aconteceu
quando um fiscal que estava aplicando a prova para o concurso do Conselho
Regional de Farmácia para vários cargos, entre eles o de Analista de Gestão de
Pessoas, numa Escola em Boa Viagem-PE, desconfiou de uma candidata em virtude
dela se dirigir constantemente para o banheiro e em virtude de estar escondendo
um relógio de pulso com acesso à internet por baixo da manga de sua blusa, o
qual é terminantemente proibido pelo edital do concurso.
Imediatamente ao ser
descoberto o relógio, a candidata foi comunicada de sua eliminação do certame e
mesmo assim, ela sempre insistia em ir ao banheiro. Policiais Militares do 19º
BPM, localizado no Pina, foram acionados o qual ao compareceram ao local para
averiguar a ocorrência. Em conversa com os fiscais e com os militares a presa
informou que um outro candidato que estaria fazendo a prova seria o
beneficiário dos dados dos gabaritos que seriam repassados através do relógio.
Tentou-se localizar o candidato
que também estava participando da fraude em uma das salas, porém ele já havia
deixado o local, motivo pelo qual não foi possível realizar a sua prisão.
Terminado os trabalhos ostensivos, a suspeita recebeu voz de prisão em
flagrante foi informada dos seus direitos e garantias constitucionais e em
seguida foi levada para a Delegacia da Polícia Civil em Boa Viagem, mas como se
tratava de crime de competência federal, o caso foi devidamente encaminhado
para a Polícia Federal, onde acabou sendo autuada pela prática do crime contido
no artigo 311-A c/c artigo 14 inciso II, do Código Penal Brasileiro (fraudes em
certames de interesse público), e, caso seja condenada poderá pegar penas que
variam de 1 a 4 anos de reclusão. Após a autuação a presa pagou fiança foi
submetida a exame de corpo de delito no IML e em seguida foi liberada e
responderá pelo crime em liberdade.
Em seu interrogatório a
conduzida informou que havia um acerto entre ela e um candidato para o ajudar a
ser aprovado no certame e para isso receberia a importância de R$ 35 mil reais,
que seria pago apenas em caso de aprovação. Disse também que ficou acertado que
enviaria os dados da prova por meio de um relógio eletrônico, para um outro
dispositivo que estava de posse do outro candidato suspeito, mas que ainda não
havia encaminhado porque desistiu desta intenção por ter vários tipos de provas
diferentes.
Fonte : Agreste Violento
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