Em
sua primeira agenda com o novo ministro da Integração Nacional, Antônio de
Pádua, na quarta-feira (25), em Brasília, o presidente da Companhia
Pernambucana de Saneamento (COMPESA), Roberto Tavares, recebeu a garantia da
liberação de recursos entre R$ 30 e R$ 40 milhões, ainda na primeira quinzena
de maio, para a continuidade da obra e conclusão de etapas da Adutora do
Agreste. Esse valor é parte do montante de R$ 80 milhões já empenhados na
gestão do ex-ministro Hélder Barbalho, que foi sensível às necessidades da
população do Agreste - região pernambucana que mais sofre com a escassez de
água - e fruto de uma negociação com o governador Paulo Câmara.
Acompanhado do deputado federal Fernando
Monteiro, Roberto Tavares também foi comunicado do compromisso do novo ministro
em liberar o total de R$ 80 milhões ainda neste semestre.
“Ficamos felizes em saber que o atual ministro
também está sensível a problemática da região Agreste, e que vai agilizar o
trâmite burocrático para a liberação dos recursos. Isso possibilitará à COMPESA
iniciar novas frentes de trabalho da Adutora do Agreste para beneficiar outras
cidades, a exemplo do Brejo da Madre de Deus, São Bento do Una e Lajedo”,
informou o dirigente da COMPESA, lembrando que de janeiro a dezembro de 2017, o
governo federal fez o repasse total de R$ 194 milhões para a Adutora do
Agreste, a maior obra hídrica de uma empresa de saneamento no país.
Agora, a Adutora do Agreste está com 30
frentes de trabalho atuando nas cidades de Sertânia, Arcoverde, Pesqueira, Belo
Jardim e São Caetano, Taquaritinga do Norte, Toritama e Santa Cruz do
Capibaribe, além das obras para concluir a Adutora do Moxotó. Esse último
empreendimento, que deve entrar em testes em maio, será integrado à Adutora do
Agreste e permitirá que a água da Transposição do Rio São Francisco chegue a
400 mil pessoas em dez cidades: Arcoverde, Pesqueira, Alagoinha, Venturosa,
Pedra, Sanharó, Belo Jardim, Tacaimbó, São Bento do Una e São Caetano.
O presidente da COMPESA, Roberto Tavares,
ainda aproveitou o encontro com o ministro Antônio de Pádua, para apresentar o
pedido de divisão do atual convênio (primeira etapa conveniada) da Adutora do
Agreste, que prevê atender 23 municípios.
“A parte que depende do Ramal do Agreste,
seria retirada do convênio atual e comporia um novo convênio, cujo cronograma
seria postergado para 2020 em diante. Dessa forma, essa etapa da Adutora do
Agreste ficaria em sintonia com a obra do Ramal do Agreste, que deverá ser
iniciada pelo governo federal”, explica Tavares.
Uma reunião técnica entre a COMPESA e o
Ministério da Integração Nacional deve ocorrer no próximo mês para tratar do
assunto.
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