A Libertadores
feminina pode retornar ao Brasil em 2018. Depois da edição de 2017 no Paraguai,
vencida pelo Corinthians/Audax, clubes e CBF se unem para que a disputa seja
realizada no país. De acordo com Romeu castro, novo supervisor de competições
nacionais femininas da entidade, foi apresentado o interesse à Conmebol com Iranduba
e Foz Cataratas como pretendentes. Santos e Audax já estão classificados para o
torneio deste ano e, caso realmente ocorra em terras brasileiras, o local sede
terá direito a uma terceira vaga.
- Pretensão é essa.
Apresentamos o interesse e estamos esperando o caderno de encargos da Conmebol.
O país sede tem uma vaga. Foi o que aconteceu no Paraguai. Com isso, teríamos 3
equipes nossas classificadas - afirmou Romeu ao blog Dona do Campinho.
Experiente no futebol
feminino - foi um fundadores do Saad além de estar presente em organizações de
torneios importantes como a Taça Brasil e também na Copas de 1991 e 1995 com a
seleção -, Romeu comentou que o calendário de 2018 está apertado por conta do
Sul-Americano Sub-17, Copa América, Mundial-Sub-20 e Sub-17, mas garante que o
ano de 2019 será de novidades nas disputas femininas no país.
- É um momento de grande
brainstorm. Estamos chamando as pessoas do futebol feminino para conversar.
Estamos com 5 projetos em análise. Depende da questão financeira. 2018 está
também apertado pelo calendário, mas, com certeza, em 2019 teremos novidades -
afirmou.
As competições de base estão
em foco também. Para as categorias sub-14 e sub-16, a Conmebol lançou em 2017 a
Primeira Liga de Desenvolvimento de futebol feminino. Romeu afirma que a
intenção é seguir apoiando a ação da entidade sul-americana e sugerir ideias
para que as disputas cresçam e integrem o continente americano. Para sub-17 e
sub-20, a Confederação Brasileira de Futebol tem o objetivo de lançar suas
próprias competições. Acima de tudo, porém, ele defende que as equipes
tradicionais sejam motivadas e respeitadas e que a questão técnica seja sempre
privilegiada tanto nos Brasileiros Séries A1 e A2 como em outros torneios que
estejam por vir.
- Aproveitar esse momento do
futebol feminino, mas respeitar e motivar aquelas equipes que são tradicionais.
Consolidar o que nós já temos como o Brasileiro e pensar em competições
necessárias para a base e motivar equipes. Ter mecanismos que privilegiem a
questão técnica. Quem por anos e anos militou no futebol feminino tem que ser
respeitado.
Fonte : ge
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